24 junho 2008

Entrevista Presidente João Mateus

Ouvimos João Mateus, Presidente da Direcção da Associação Cultural de Alcaria.
Presidente João Mateus, um “homem da ACA”, que desde sempre acompanhou o Desporto e a Cultura no Clube.

1- Como “homem da casa”, como tem visto a evolução do futsal, na ACA?
Esta modalidade desportiva tem dado passos enormes na Associação Cultural de Alcaria, quer a nível técnico, quer ao nível das estruturas. Sendo assim, desse mesmo crescimento advém o notório respeito a esta instituição, no contexto distrital e também, posteriormente, nacional, sendo que ACA é, actualmente, dos clubes com mais anos de permanência na III Divisão. No que diz respeito ao contexto distrital, conta já com uma Taça da A.F.C.B. de Juniores, dois títulos de Campeã Distrital de Juniores, dois de Séniores, um de Iniciados, tendo também especial atenção a formação, especialmente no âmbito das Escolinhas.

2- Qual o balanço que faz das últimas três épocas?
O balanço é bastante positivo, uma vez que as nossas equipas têm conseguido os objectivos a que se propuseram/ nos propusemos.
Aliando os resultados à qualidade do futsal, somos um clube que o pratica de um modo muito evoluído, o que não está ao alcance de muitas equipas, o que se deve ao facto da nossa permanente aposta em Homens do Futsal. Todos eles deram o seu precioso contributo, que mesmo nem sempre reconhecido da melhor maneira, ou de uma forma mais justa deixou e deixará marcas nesta casa, mencionando alguns deles: Tonito, Idalina, Luís Moreira, Belo, Ângelo Cunha, Arménio, Catarina, Filipe (Mipi), e Paulo Goulart. A todos eles o meu/ nosso Bem – Haja, de um modo especial ao Goulart que realizou um trabalho brilhante, pondo a equipa a praticar "O Futsal".

3- Opinião, relativamente à última equipa futsal ACA (época 2007/08), e ao seu desempenho?
De todos os anos, e já há muitos que estou ligado à ACA, este foi, na minha perspectiva, aquele em que melhor futsal se praticou. Tanto pela qualidade dos jogadores, talvez devido ao facto de todos eles contarem já com vários anos de futsal, quer ao facto de o treino ser pautado pela qualidade, mas sobretudo devido ao grande espírito de sacrifício que todos eles demonstraram ao longo destes nove meses.
Contudo, para todas as grandes obras há um criador, para uma grande equipa há um treinador. É ao Goulart que muito esta casa deve, pelo seu empenho, dedicação, esforço, porque sempre compreendeu as nossas dificuldades/ limitações, de recursos humanos e também financeiras e o mais importante, nunca "abandonou o barco".
Não foi fácil, para nós directores, essencialmente, porque nem sempre nos foi possível dar tudo aquilo que nos era pedido, ou que nós sentíamos que era necessário, para poder melhorar a qualidade do treino.
Contudo, a equipa foi grande, com ela também a época, porque alcançou tudo a que se propôs.


4- Opinião, relativamente ao Grupo?
O Goulart foi de uma entrega total, de uma dedicação exemplar...
Nem sempre me foi possível demonstrar o quanto me orgulhava fazer parte deste momento que a ACA viveu.
No que se refere à direcção e no meu ponto de vista, sentimo-nos, por algumas vezes, injustiçados e incompreendidos. Contudo estou certo que, este ano, foi aquele em que trabalhámos com melhores Homens e melhores atletas.
Durante o decorrer da época houve alguns espinhos, mas que foram sempre "cortados" pelos atletas e também pelo Goulart.

5- Palavras finais, ao seu critério!
Agradecer a todos os Atletas, Directores, Colaboradores, Patrocinadores (aqueles que honraram a sua palavra para com esta casa) Sócios e Amigos e à Odete, tudo aquilo que fizeram para engrandecer e dignificar o nome desta Associação.
Dizer também que é difícil ver sair jogadores como o Shina, o Carapito e Malheiro (fico feliz por eles e que tenham tudo de bom).
É também com enorme pena que nos despedimos do Goulart. Vai sair, mas vai ficar sempre presente, porque como dizia o Binito: " Goulart só há um...".Muito lhe devemos, e eu em particular...ele foi nosso treinador e director.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

Entrevista Flávio Fonseca ("Cadete")

Ouvimos Flávio Fonseca (vulgo “Cadete”), guarda-redes que iniciou a época na ACA e que, aquando da paragem do Campeonato da III Divisão, em Novembro, abandonou a ACA, regressando à ADF, como estava previamente acordado.

1- O que te fez aceitar o desafio da ACA?
Ora bem, o meu ingresso na ACA foi caracterizado como “normal” por uns e “surpreendente” por outros.
Respeitante ao que alguns caracterizam como normal “temos” o seguinte: era e foi o meu primeiro ano como sénior, é obvio que uma equipa com a envergadura do Fundão não ia apostar em mim, acho que todos têm plena consciência disso, além de que o meu valor não se compara ao dos outros guarda-redes. Queria deixar um grande agradecimento ao mister José Luís e Joel, ao Eduardo, ao Jota, aos Carlinhos e aquele que mais me “ajudou”, Bruno Tavares pois foi graças a eles que evolui tanto como guarda-redes e como homem.

2- Que motivos de levaram a abandonar a ACA, na última época?
Ora aqui está uma pergunta que eu considero oportuníssima! Vou passar a mencionar aquilo que sempre fiz saber a toda a gente e não o que muitas pessoas usavam como sendo palavras minhas. Passo a citar: em primeiro lugar e sem contestação possível, é claro que qualquer homem que pratique um certo e determinado desporto sente-se bem a pratica-lo, com isto quero dizer que por mais que treinemos sem jogar nunca iremos ganhar aquela experiência e aquela confiança necessária para executarmos cada vez melhor as acções que desempenhamos.
Em segundo lugar, quando o trabalho de um homem é recompensado e valorizado (neste caso a recompensa e o valor é jogar), então, esse ser fica feliz e contente para além de se sentir bem!
Agora vamos passar directamente a minha história… Eu vim do Fundão para Alcaria com uma condição (se fosse outro clube a condição seria a mesma como é obvio), essa condição era se até ao período de transferências de inverno o Fundão precisasse eu tinha de regressar e regressaria de qualquer maneira no final da época.
Eu aceitei essa condição, pois se não aceitasse podia ficar no Fundão a treinar, mas sabia de antemão que nunca iria ser opção.
Quando soube que “teria” de regressar ao Fundão (sim ter de regressar, pois sou um homem de palavra) informei os directores e equipa técnica e aconselhei-me junto dos meus colegas de equipa (desde já um grande obrigado a um grande senhor que se chama Ângelo Cunha). Então decidi que o melhor a fazer era ficar em Alcaria até a paragem que havia em Novembro. Falei com o mister José Luís o qual se mostrou sempre compreensivo e fiquei em Alcaria até essa paragem, depois ingressei no Fundão.
Quero deixar bem claro que em Alcaria estava contente, sempre o disse, sempre fui bem tratado, sempre tive os ordenados em dia, nada a apontar! Voltei para o Fundão porque não sou homem de duas palavras, se assumi uma coisa no início, tinha de levar e levei essa coisa ate ao fim, estou de consciência tranquila, acho que cumpri a minha parte…


3- Que Balanço fazes da época na ACA?
Tendo em conta todos os problemas que surgiram, desde os problemas internos até aos cortes orçamentais que toda a gente sabe, acho que foi uma época muito positiva! Primeiro porque foram cumpridos os objectivos a que o clube se propôs e em segundo porque criou-se um grupo muito forte e muito unido. Penso que se o clube mantiver esse grupo e com uma melhoria das condições pode chegar longe, a uma segunda divisão quem sabe!

4- Futuro no Futsal?
Já recebi algumas propostas mas é claro, o Fundão é a minha prioridade, mas como ainda não se “chegou a frente”, ou seja, já não está interessado, estou a analisar as propostas apresentadas.
Sinceramente ainda não sei onde vou jogar na próxima época.

5- Palavras finais, ao teu critério!
Apesar de não estar já no clube no final da época também me senti culpado, pois num jogo que estava ao “nosso” alcance fui eu que errei, e quando se erra deve-se assumir os erros, e eu errei. A derrota no jogo com o Cernache (fora), foi completamente da minha responsabilidade, com isto quero dizer que foram três pontos a menos e que a equipa esteve ate ao fim a disputar a manutenção quando na penúltima jornada podia ter arrumado as contas. Se pudesse teria não errado mas estas coisas não escolhem alturas. As minhas desculpas a colectividade e aos seus associados.
Quero agradecer aos dirigentes, massa associativa e grupo de trabalho a forma como me integraram e o carinho com que me receberam no seio grupo, pois eu já cheguei a meio da pré-época em Alcaria.
Quero também desejar a todos um futuro recheado de sucessos, não só no que diz respeito ao futsal mas também no que diz respeito a vida pessoal.
Um agradecimento especial para o Goulart e para o Mipi, pois foram eles que me aproveitaram como guarda-redes. A minha evolução também é vossa obra.
Quanto a ti Dr. Paulo Goulart, espero que recuperes o que por aqui foste investindo e que triunfes na tua nova equipa, que conquistes muitos títulos.
Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

17 junho 2008

Entrevista Zé Mateus

Ouvimos Zé Mateus, um futsalista que, por duas vezes, passou pelo plantel da ACA, e que sempre se mostrou um homem de grupo.

1- O que te fez aceitar o desafio da ACA?
Aceitei o desafio porque sou ambicioso e gosto de jogar a um nível com alguma exigência, como é a terceira divisão nacional de futsal. Sabia que poderia aprender muito com as pessoas que estavam à frente da equipa e também com alguns jogadores com vários anos de futsal e mais experientes que eu.

2- Que motivos te levaram a abandonar a ACA, na última época?
O principal motivo foi algo que aconteceu durante o jogo Gondomar - Alcaria, andava com alguns problemas pessoais, tinha poucos minutos nas pernas e tudo junto acabou por pesar na minha decisão.

3- Que Balanço fazes da época na ACA?
A nível pessoal, posso dizer que foi positiva, pois aprendi imenso o tempo que estive presente. A nível colectivo, penso que a classificação não se ajusta ao valor dos jogadores, sem dúvida das melhores equipas a praticar futsal na 3ª divisão nacional.

4- Futuro no Futsal?
Neste momento penso em voltar ao futebol de 11, fiz toda a minha formação lá e tenho mais prazer a jogar futebol de 11 do que futsal, mas se não acontecer vou continuar no futsal.

5- Palavras finais, ao teu critério!

Já estive por duas vezes a defender a camisola da ACA e tenho consciência que dei sempre o meu melhor em prol da equipa. Quero agradecer a um grande amigo meu, Goulart, pois sempre que representei a ACA fui treinado por ele e posso dizer que me ensinou imenso. Gostei dos grupos com quem partilhei o balneário e quero deixar uma palavra a uma pessoa que me surpreendeu, Ângelo, és um grande HOMEM, é raro encontrar-se alguém com títulos e palmarés que tens e seja assim, humilde.
Palavra final para as direcções que encontrei, fui sempre bem tratado e acarinhado pelas gentes de Alcaria e gostava de lhes agradecer por me terem endereçado os convites para representar a ACA.


Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

16 junho 2008

Entrevista Enfermeiro Marrucho ("Binito")

Na sequência do “balanço” que tem vindo a ser realizado no blog, ouvimos o Enfermeiro Marrucho, (vulgo “Binito”), eterno massagista da ACA.
Ao invés do que tem sido hábito (com os restantes elementos do plantel), “Binito” preferiu responder à entrevista com uma declaração, que passamos a publicar:

"Não sei bem o que pretendes com "balanço", mas ao começar a fazer uma análise sumária daquilo que me deu a entender nestes últimos dias gostava, mais de falar sobre o que é a ACA. Mas divaguemos...
Todos sabemos que há comentários que se deveriam evitar; há "bocas" que não se devem dizer; e, há sensibilidades que aceitam uma "brincadeira" melhor que outras. ´
É entendível que tudo o que se comente no blogue com o nome da ACA apenas tenham razão de ser se trouxerem alguma ajuda à colectividade a andar para a frente. Sermos proactivos naquilo que dizemos e fazemos.
Ora, pelo que acabei de ler no blogue (só agora encontrei alguma disponibilidade para o visitar) os cumprimentos, as felicitações, o bom espírito de equipa, a união do grupo, o esforço de cada um e de todos, o que se podia ter feito e não se fez… em suma os ingredientes necessários para a amizade que se criou. Sim porque esta equipa é um grupo de amigos, e eu sei que o é. E quando é preciso dizer a um amigo que isto está mal, ao dizê-lo estou a ser amigo. Mas temos que saber que nem a todos dizemos da mesma maneira. Cada um tem a sua sensibilidade. E sabemo-lo porque somos amigos.
É verdade que em termos desportivos conseguimos atingir os objectivos e provar, não só que temos equipa para mais que a manutenção, mas também que, mesmo contra dificuldades económicas e de sensibilidade relacional, com um grupo destes é possível ultrapassar todas as adversidades.
Ninguém tem dúvidas que a ACA é um marco no futsal regional. Ninguém duvida que o grupo que constitui o plantel é dos melhores que já representaram o clube. Também é verdade que do que correu mal na época que terminou há ensinamentos a retirar e, quer o clube, quer os atletas hão-de encontrar a melhor forma de desenharem um compromisso que torne mais fácil, quer ao plantel, quer aos directores o desenvolvimento da próxima época.
E quanto ao GOULART ainda me custa a creditar que vai rumar ao Atlântico. Quero dizê-lo alto e bom som: Paulos há muitos GOULART(s) é que há poucos.
Espero que o clube continue a ser merecedor dos pergaminhos que sempre quis defender, onde o respeito por todos e por cada um contribua para evitar mal entendidos e orgulhos desmedidos. A ACA está acima de todos os defeitos do ser humano, razão pela qual a sua democracia interna permite a correcção. Para Quem queria ser breve...
Um abraço para todos os sócios, atletas, técnicos, colaboradores e directores na construção do futuro desta colectividade.

Ps: O Futsal na ACA deu saltos de gigante tática e técnicamente. Esse entendimento é revelado no empenhamento do técnico e dos atletas na preparação dos treinos e no desenvolvimento dos jogos."

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

13 junho 2008

Entrevista Sérgio Brito

Ouvimos Sérgio Brito, guarda-redes que em Dezembro (da época 2006/07), se transferiu para a ACA.
Na presente época (2007/08), Sérgio Brito lesionou-se, com gravidade, passando metade da época no “estaleiro”.

1- O que te fez aceitar o desafio da ACA?
Bem, aceitei o desafio porque eu próprio gosto de desafios. E no bom sentido da palavra, foi mesmo um desafio, até porque eu nunca tinha jogado futsal ao nível dos distritais quanto mais nos nacionais.

2- Que Balanço fazes das 2 ultimas épocas na ACA?
Na 2ª metade da primeira época foi excelente, porque para quem conhecia muito pouco de futsal como eu, e sendo guarda- redes foi um pouco complicado habituar-me á maneira de trabalho especifico. Mas com muito trabalho, empenho e a ajuda dos colegas, penso que no final muita gente ficou surpreendida com o meu desempenho. Já na 2ª época, para quem fez uma pré época ao nível a que eu fiz e depois, a uma semana do início do campeonato, tem a lesão que tem, penso que é muito frustrante para qualquer jogador quanto mais para mim, que tinha o objectivo de me afirmar no futsal, como guarda redes.

3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
No futsal, por enquanto, não tenho propostas, mas gostaria de fazer mais duas ou três épocas num clube de futsal, até porque provei e gostei mas…

4- Palavras finais, ao teu critério!
Quero agradecer a todos aqueles que acreditaram em mim quando cheguei a Alcaria e me apoiaram sempre: jogadores, treinadores, direcção e massa associativa.
Quero agradecer ao mister Goulart pois se não fosse ele não teria a evolução que tive, em tão curto espaço de tempo, e para ele e todos os jogadores, as maiores felicidades, tanto a nível desportivo como a nível profissional. O meu bem-haja a todos.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

(Lamentamos não disponibilizar foto)

Entrevista João Laranjeira

Ouvimos João Laranjeira, que “nasceu” para o futsal na ACA, e que é, uma das referências do futsal, em Alcaria.

1- Pelo teu percurso na formação, como tens visto a evolução do futsal na ACA?
A minha formação é praticamente toda de futebol de 11, apenas no último ano de júnior optei pelo futsal e na ACA, e logo com resultados positivos, pois a equipa foi campeã distrital do escalão. Como tal, apenas nesse ano comecei a ter algumas noções de futsal.
Existiu uma evolução natural e necessária, principalmente a nível táctico desde há 5 anos para cá, caso contrário não seria possível a equipa manter-se na 3ª e apresentar a qualidade de jogo, já realçada por pessoas que viam os nossos jogos.
A presença de jogadores com experiência também para isso contribuiu, na medida em que sempre transmitiram os seus conhecimentos aos mais novos, como eu. Tal como a dedicação, a vontade de evoluir e a implementação do seu sistema de jogo (nas 3 equipas da ACA: escolinhas, juniores e seniores) do treinador Paulo Goulart . De salientar, ainda, o trabalho/projecto na formação com as escolinhas, desenvolvido pelo próprio, pois a formação pode/deve vir a ser um meio de sustentar as equipas de futsal, neste caso da ACA.
Assim sendo, a minha opinião é que o futsal da ACA, nos últimos 5 anos, tem vindo a apresentar uma grande evolução, quer pela qualidade apresentada pelos jogadores que representaram a colectividade, quer pelo treinador Paulo Goulart, que nos últimos anos sistematizou processos e implementou assim o seu modelo de jogo na ACA.

2- Qual o balanço que fazes das últimas três épocas na ACA?

Há 3 anos, apenas “regressei” em Dezembro, depois de uma passagem menos feliz pela ADF, tanto por motivos desportivos como pessoais. Com muito custo, conseguimos o objectivo da manutenção, mas pelo plantel curto que tínhamos, foi uma boa época e onde a união do grupo foi sempre muito forte e considero que foi a nossa principal “arma”, para alcançar a tão desejada manutenção.
A nível pessoal, acabou por ser uma das minhas melhores épocas, ao nível da que realizei na época anterior a essa.
As últimas duas épocas, foram mais “instáveis”, principalmente esta última. Mas pela qualidade e dedicação do plantel, penso que poderíamos ter feito e alcançado algo mais. Mesmo assim, os objectivos foram sempre alcançados, por isso considero-as também como boas épocas para a ACA.
A nível pessoal, as últimas 2 épocas não me correram da melhor maneira, quer pelas lesões que me impediram de participar nas pré-épocas, de há 3 anos para cá, quer pelos “conflitos internos” que principalmente ocorreram também este ano e que me perturbaram psicologicamente, o que me afectou a níveis motivacionais, o que apesar de tudo não serve de desculpa.
De salientar ainda, o comportamento exemplar do grupo e a união que existiu a partir de determinada altura, o que tornou sempre possível a obtenção da manutenção, com especial referência a esta ultima época, devido às dificuldades sentidas as quais todos “nós” sabemos quais foram. Ainda assim, não considero que tenham sido más épocas, pois contribuíram para minha formação, não só como futsalista mas também como homem.

3- Quanto ao teu futuro no Futsal?

Poderá passar pela ACA e novamente pela AAUBI. A ACA descobriu-me para o futsal, pela “mão” do agora presidente João Mateus (treinador da equipa de juniores quando do meu ingresso na ACA), como tal, respeito muito a colectividade. É esperar para ver como correm as negociações e também qual o projecto que me é apresentado pela direcção.
Por outro lado, a AAUBI, onde este ano tinha a responsabilidade de ser capitão e recentemente sagrei-me bi-campeão nacional universitário e também pela grande contribuição na minha evolução como futsalista. Para além disso, foi na AAUBI que recuperei o ritmo de jogo após as lesões, e para mim é uma competição extraordinária e que me dá bastante prazer em jogar, devido à competitividade existente. O grupo da AAUBI é também fantástico a todos os níveis, o que me motiva, ainda mais, a fazer parte desse mesmo grupo e a jogar/divertir com aqueles amigos.

4- Palavras finais, ao teu critério!

Agradeço a todos aqueles que acreditaram em mim e que nunca duvidaram do meu “profissionalismo” e das minhas capacidades.
Quero também desejar boa sorte a todos, sem excepção, nas suas vidas, quer ao nível desportivo, profissional, pessoal. Um abraço a todos os que fizeram parte da Associação Cultural de Alcaria neste último ano e que a amizade que nos uniu este ano se mantenha (de preferência para sempre) … foi, e será sempre, um prazer trabalhar e conviver com estas pessoas.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

11 junho 2008

Entrevista João Paulo Aguilar ("Rebimba")

Ouvimos João Paulo Aguilar (“Rebimba”), que este ano se estreou no Plantel, cumprindo, assim, mais uma etapa na sua formação.

1- O que te fez aceitar o desafio da ACA?
Aceitei o desafio da ACA, em primeiro lugar, porque foi um clube que se mostrou interessado, quando soube que era uma dispensa do Fundão. Depois, eu sabia quem ia encontrar no clube, o plantel, etc.… Agradou-me a ideia de jogar nos nacionais e além disso era pertinho de casa! (He,He!)

2- Qual o balanço que fazes da época na ACA?
Em termos pessoais, acho que foi uma época bastante positiva. Era o meu primeiro ano como sénior, e as coisas correram bem, toda a gente ajudou e o treinador deu-me oportunidades! Como equipa, não podíamos ter feito mais com as condições que nos davam…
O objectivo foi conseguido, a manutenção na 3ª divisão nacional.

3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
O meu futuro no futsal ainda não está definido. Mas de certeza que vou continuar a jogar futsal... O que ainda não te posso dizer é onde… porque nem eu sei onde vou jogar! (He,He!)

4- Palavras finais, ao teu critério!
Queria agradecer todo o apoio que todos me deram e desejar as maiores felicidades e votos de muitos sucessos quer a nível profissional, quer a nível pessoal, para todo o grupo.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

10 junho 2008

Entrevista Gonçalo Carrola

Ouvimos Gonçalo Carrola, que este ano fez a sua estreia no Plantel Sénior da ACA, apesar de ser, nos últimos anos, presença assídua nas convocatórias.

1- Pelo teu percurso na formação, como tens visto a evolução do futsal na ACA?
Devido ao facto de ser muito jovem e com muitos anos de futsal pela frente (espero eu), a minha etapa de formação ainda não terminou, mas ao longo destes anos penso que a ACA evoluiu muito ao nível do futsal.
Particularmente, posso dizer que evolui bastante, ao longo dos anos, em todos os aspectos devido, claro está, aos treinadores que se atravessaram na minha curta caminhada até aqui. Portanto, penso que a ACA atravessa o seu melhor período de evolução.

2- Qual o balanço que fazes das três ultimas épocas na ACA?
Para mim, foram três anos muito bons, apesar de só no segundo ter começado a saber o que era o futsal a sério, sendo este o ano mais marcante para mim...no entanto, esta última época na 3ª nacional foi motivo de grande orgulho pela confiança que me foi depositada, à qual procurei corresponder sempre com trabalho, dedicação e com amor à camisola, assim como todos os meus colegas de trabalho.

3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
O meu desejo, como grande amante da modalidade que é o futsal, seria de continuar a minha caminhada, mas por motivos pessoais não sei se o posso concretizar, estando esta decisão ainda por acertar. No entanto tenho propostas em mão....vamos aguardar.

4- Palavras finais, ao teu critério!
Em síntese, agradeço a todos os treinadores que tive até hoje (Ângelo Cunha, Arménio Coelho e Paulo Goulart), que me tornaram no homem e futsalista que sou hoje. A eles o meu muito obrigado.
Em relação ao grupo que me acompanhou nesta época, são escassas as palavras para descrever o quanto foram importantes para mim. Agradeço imenso a este grupo que, sem dúvida, foi um grupo muito forte, tendo em conta as dificuldades vividas.
Dizer ainda que aprendi muito com o Mister Goulart, e desejar que os ensinamentos que me transmitiu, os continue a espalhar na ilha… que o faça com a mesma dedicação que demonstrou ao longo destes anos.
Obrigado a todos, continuarão todos comigo!
Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

Entrevista Carapito

Ouvimos Carapito, que há duas épocas se transferiu para a ACA, realizando duas épocas de grande nível, em Alcaria.

1- Pelo teu percurso no futsal, o que te fez aceitar o desafio da ACA?
O que me fez aceitar o desafio da ACA foi demostrar o meu valor nos nacionais e ajudar o clube a concretizar os seus objectivos. Logo me entusiasmei com o grande plantel que o clube estava a formar. Assim, quero agradecer ao treinador Paulo Goulart e ao presidente Sr. Gilberto Ascensão, por terem acreditado e depositado confiança em mim, apesar de ser um ex-Júnior.

2- Qual o balanço que fazes das duas épocas na ACA?
A primeira época, começou mal em termos individuais, porque não estava a conseguir impor-me e adaptar-me, mas com o apoio de todos, consegui psicologicamente motivar-me e partir para uma grande época. Em termos colectivos, acho que foi uma grande época, porque o clube concretizou os seus objectivos.
Na segunda época, acho que foi muito atribulado, devido aos problemas que aconteciam constantemente, mas com todo o esforço da equipa técnica, jogadores directores, conseguimos concretizar os objectivos, apesar de ter sido apenas na última jornada. Posso concluir então, que foi um balanço positivo.


3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
O meu futuro já está definido. Posso adiantar que já aceitei uma proposta de outro clube.

4- Palavras finais, ao teu critério!
Quero agradecer a todos (equipa técnica, jogadores, sócios e direcção) pelo apoio e confiança que tiveram em mim, ao longo destas duas épocas. Estar no ACA deu-me experiência, e fez-me evoluir como pessoa e jogador. Para mim vai ser difícil abandonar várias pessoas, ganhei um grande carinho ao longo deste tempo, e por isso desejo a todos os jogadores, treinador e clube que conseguiam concretizar todos os seus objectivos, quer pessoais, quer desportivos.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

Entrevista Sérgio Correia ("Tronco")

Ouvimos Sérgio Correia (“Tronco”), que reforçou o Plantel da ACA, no início da época desportiva 2007/2008, oriundo do distrital de Aveiro.

1- Pelo teu percurso no futsal, o que te fez aceitar o desafio da ACA?
Basicamente foi a minha paixão pela modalidade e a oportunidade de jogar de novo em campeonatos nacionais (algo que não fazia desde 2003 enquanto jogador da UTAD). Desde aí, por motivos profissionais, não tive oportunidade de competir nos nacionais e passei pelo distrital de Aveiro. Ambicionava portanto voltar a competir num patamar diferente.
Por outro lado, pessoas amigas ligadas à modalidade, falaram-me bem do grupo de trabalho, facto que se veio a confirmar plenamente. Assim, tendo em conta que a minha vida profissional estabilizou na Covilhã e havia o interesse da minha parte e da ACA, aceitei o desafio.
2- Qual o balanço que fazes da época na ACA?
O balanço da época, com todas as dificuldades que tivemos, só pode ser positivo. Apesar disso, tendo em conta a forma como trabalhamos, a qualidade dos jogadores que tínhamos e o futsal que apresentamos, sinto que podíamos ter terminado a época alguns lugares acima. Perdemos muitos pontos onde não deveríamos perder, tivemos alguns jogos em que não fomos felizes, o que ainda nos provocou maior instabilidade. Mas no final tudo acabou em bem, com a manutenção. Mas repito, sinto que foi o objectivo mínimo dada a qualidade do trabalho e da equipa.
Pessoalmente, penso que foi uma época minimamente positiva. Tive de me adaptar a uma equipa que já tinha um modelo de jogo assimilado o que me trouxe algumas dificuldades. Ainda por cima, quando estava a “conseguir o meu espaço”, uma lesão condicionou-me bastante porque tive quase dois meses sem competir. Apesar de tudo, faço um balanço positivo da minha época.
3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
O meu futuro no futsal ainda está indefinido. Sou um apaixonado pela modalidade e vou concerteza continuar a jogar futsal. Ainda não te posso responder é onde vou jogar.
4- Palavras finais, ao teu critério!
Antes de mais, queria agradecer publicamente a forma como todos (jogadores, treinadores, direcção, sócios, etc) me receberam. Eu era um “estranho” que ninguém conhecia de lado nenhum e que veio cá parar, mas todos me acolheram muito bem. Desde já o meu muito obrigado.
Só posso dizer que gostei muito de representar a ACA. Penso que consegui fazer amigos e deixar uma boa imagem como jogador e como pessoa.
Para finalizar, uma palavra de apreço aos colegas de equipa e amigos com quem tive o prazer de trabalhar (grande grupo!).
Desejar ainda ao mister Goulart e ao mister Mipi as maiores felicidades e votos de muitos sucessos quer a nível profissional, quer a nível pessoal.
Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

09 junho 2008

Entrevista Ângelo Cunha

Na sequência do que tem vindo a ser feito no blog, ouvimos Ângelo Cunha, subCapitão de Equipa e futsalista “mais antigo” do Plantel da ACA.

1- Pelo teu percurso no futsal, o que te fez aceitar o desafio da ACA?
Talvez pela maneira como fui contactado, pelas condições que propuseram e, principalmente, sabia como era a maneira de trabalhar do treinador, porque como estava habituado a trabalhar numa forma muito profissional (no Fundão), eu sabia que o mister Paulo Goulart trabalhava dentro dos mesmos parâmetros.

2- Qual o balanço que fazes das 2 épocas na ACA?
Foi muito positivo, devido a uma pessoa a quem eu agradeço, que foi o meu treinador, porque cheguei à ACA um pouco desmotivado, mas com muita vontade de trabalhar e demonstrar o meu valor. Foi ele que me deu toda a confiança que talvez me faltasse. E foi pela motivação que recebi, que fiz a melhor época da minha carreira, com muito trabalho é claro, mas o seu contributo foi muito importante.
Em relação a este ano, foi positivo a nível de objectivos alcançados, mas a nível pessoal tive uma lesão grave que me condicionou parte da época desportiva.
Posso concluir que foi 2 épocas bastante positivas.

3- Quanto ao teu futuro no Futsal?
Ainda não tive tempo para pensar muito no meu futuro no futsal, mas posso garantir que irei contribuir com toda a minha dedicação e trabalho como fiz ao longo destes anos.

4- Palavras finais, ao teu critério!
Agradecer a todas as pessoas que me apoiaram nos bons e maus momentos, e uma palavra de apreço ao treinador Paulo Goulart pelo seu desempenho na modalidade que demonstrou ter tanta paixão, por isso a sua saída será uma grande perda para o nosso distrito porque a sua dedicação era contagiante a todos os praticantes da modalidade.

Desejos de um futuro recheado de sucessos, desportivos e profissionais.

Obrigado!